Vinde a mim, todos os que estais cansados e o primidos, e eu vos aliviarei...


2 Tessalonicenses

07/12/2009 23:09

Paulo, Silvano e Timóteo à igreja dos1graça e paz a vós outros, da parte deCaros irmãos, sentimo-nos no dever dePor essa razão, nos gloriamos em vós2Elas são provas evidentes do justo3De fato, é justo diante de Deus que ele4e quanto a vós, que sois atribulados, vos5Ele punirá os que não conhecem a Deus6Eles sofrerão a pena de destruição eterna,Esse evento se dará no dia em que EleConscientes desse fato, oramos constantementeAssim, o nome de nosso Senhor JesusCaros Irmãos, quanto ao retorno do1Silvano é uma variante do nome Silas (1Ts 1.1). Silas e Timóteo estavam com Paulo em Corinto. O apóstolo costuma usar aNão era costume os fundadores de igrejas se orgulharem de seus membros, embora alguns pudessem agir dessa forma (1TsDeus jamais abandona seus filhos, especialmente os fiéis. Pelo contrário, juntamente com as provações que lhes permite,A justiça de Deus é inexorável, e aplica severos castigos aos pecadores que não se arrependem (Mc 9.47,48; Lc 13.3-5). EssaPaulo não era um teólogo de gabinete, escrevendo considerações sobre Deus a partir de uma vida confortável e tranqüila. OPaulo não se refere às pessoas que jamais ouviram falar de Deus, mas àqueles que, tendo ouvido falar do amor e da justiçaO glorioso retorno de Cristo é o tema central desta carta. Paulo resume aqui parte de seus ensinos orais e orientaçõesque não permitais que vosso modo deNão vos deixes enganar de forma alguma,2Aquele que se opõe e se exalta acima de3Não vos lembrais de que eu costumavaNo entanto, vós sabeis o que o está detendoNa realidade, o mistério da iniqüidade4Então, será plenamente revelado o5Ora, o aparecimento desse anticristo é6parousia, que significa literalmenteepiphaneia, “manifestação” (v.8; 1Tm 6.14; 2Tm 1.10; 4.1,8; Tt 2.13), e apokalipsis,Paulo explica aos tessalonicenses que, embora a volta de Cristo seja iminente, existem sinais que ainda teriam de se cumprirPaulo revela que esse anticristo será mais do que um poderoso líder político ou militar mundial. Ele terá prestígio suficienteOs biblístas em todo mundo, até nossos dias, ainda não chegaram a uma definição unânime sobre o que Paulo desejavaAlguns dos aspectos sobrenaturais do anticristo (o iníquo e fiel discípulo do Diabo) serão apresentados claramente para todaepiphaneia, “manifestação”, e katergesei, “paralisar”, para explicar que basta o aparecimentoJesus Cristo nos revela que Satanás é o “pai da mentira” (Jo 8.44). Portanto, sua principal característica é a falsidade, oe com todas as artimanhas e engano7É por este motivo que Deus lhes enviae sejam condenados todos os que nãoTodavia, irmãos amados do Senhor,e para isso vos convocou, por meio do8Sendo assim, irmãos, permanecei fi rmes9Que o próprio Senhor Jesus Cristo econcedam ânimo ao vosso coração e10Concluindo irmãos, orai por nós,Orai também para que sejamos libertosEntretanto, o Senhor é fi el; Ele vos fortaleceráConfi amos no Senhor que estais realizandoO Senhor dirija os vossos corações ao1Caros irmãos, em nome do nosso Senhor2Porquanto, vós mesmos sabeis comoMuitos desistirão de buscar a verdade e se entregarão voluntariamente à injustiça. Essa é uma das marcas dos que “estãoA eleição é obra de Deus desde a eternidade passada (Ef 1.4; Cl 3.12; 1Ts 1.4). Paulo nos apresenta, nessa passagemNo início da Igreja, a doutrina cristã era comunicada por meio das “tradições”, assim como acontecia com o ensino das leisPaulo usa a expressão grega original parakaleõ, que, nesse contexto, significa mais do que “consolar”, pois inclui a idéia deA fidelidade do Senhor é confirmada em toda a palavra verdadeira e boa obra (2.17). Ele nos guarda dos seus inimigos (1PePaulo usa uma expressão grega (ataktõs, indisciplinados ou aqueles que se desviam dos regulamentos assumidos) de autoridadevagabundagem). Isso não significa cortar totalmente o contato, mas apenasnem comíamos de graça dos alimentos de3não porque não tivéssemos esse direitoQuando ainda estávamos convosco,4Pois, fomos informados de que algunsA esses, no entanto, ordenamos eQuanto a vós, irmãos, jamais desanimeisSe alguém desobedecer às nossascontudo, não o considereis inimigo;5Ora, o Senhor da paz, Ele pessoalmente,Eu, Paulo, escrevo esta saudação deA graça de nosso Senhor Jesus Cristo6Paulo traduz, para o grego, uma expressão hebraica (comer) cujo sentido ampliado significa “ganhar o sustento” (Gn 3.19;Como o amor ao dinheiro, a indisciplina e a vagabundagem são as raízes de todos os males (1Tm 6.10; Gn 3.19).A disciplina na Igreja deve ser sempre fraternal, paciente e saudável, isto é, deve ter como alvo principal trazer o faltoso ouPaulo criticou severamente os desordeiros e aqueles que o perseguiam. No entanto, sua oração final é em benefício de todas

Autoria

 

Apesar de todo apoio e aquiescência oferecidos pelos pais da Igreja à autoria paulina das cartas canônicas

aos tessalonicenses, esta segunda carta tem recebido um volume bem maior de questionamentos

por parte de alguns historiadores e biblistas. As objeções procuram se fundamentar mais em aspectos

internos do que em alguma suspeita ou insuficiência alegada por algum dos eruditos da igreja cristã dos

primeiros séculos como, por exemplo, o fato de haver cerca de dez palavras nos manuscritos gregos

que, originalmente, ainda não haviam sido usadas pelo apóstolo; o estilo da carta, pelo fato de ter um

caráter formal além do esperado; e quanto à escatologia, surgir um ensino em relação à doutrina do “homem

da iniqüidade”. Como até, então, jamais havia sido ensinada por Paulo, ou qualquer dos demais

apóstolos, levou alguns eruditos a imaginar que a segunda carta à Igreja em Tessalônica poderia ter sido

escrita por algum discípulo de Paulo, ou mesmo outro apóstolo de Cristo. Entretanto, após séculos de

pesquisas e exegeses apuradas, a maioria dos estudiosos de nosso tempo concorda com a tradição

canônica ao apontar Paulo como autor indiscutível desta segunda epístola aos tessalonicenses.

 

Propósitos

 

Considerando que, passados mais de seis meses, a situação da Igreja em Tessalônica não

estava demonstrando qualquer visível mudança quanto à fé cristã e à prática da sã doutrina, Paulo

decide ser ainda mais contundente e enfático numa segunda e derradeira tentativa por escrito. As

orientações do apóstolo visavam encorajar os cristãos sinceros a permanecerem teologicamente

firmes na Palavra, diante de todo tipo de perseguição ou influência herética (1.4-10). Paulo também

se preocupa em exortar os tessalonicenses a não desanimarem diante da crise econômica, da

iminência do fim do mundo e dos preconceitos religiosos, e a trabalharem com ardor pelo próprio

sustento (2.13 – 3.15). Além disso, Paulo procura corrigir a compreensão errônea de que a liderança

da Igreja em Tessalônica estava se alimentando em relação ao glorioso retorno do Senhor Jesus (2.1-

12). Na realidade, 2 Tessalonicenses é ainda mais escatológica do que a primeira carta, com quase

40% do seu conteúdo voltado para os eventos que antecedem a segunda vinda de Cristo.

 

Data da primeira publicação

 

Devido à grande semelhança que essa epístola tem com a primeira, os estudiosos chegaram à

conclusão de que 2 Tessalonicenses foi escrita logo depois da chegada de Silas e Timóteo com seus

relatórios sobre a situação presente dos irmãos e o impacto da primeira carta. Isso sugere a datação da

segunda epístola para algum momento entre o ano 51 e 52 d.C. (1.1; 3.17) na cidade de Corinto.

 

Esboço geral de 2 Tessalonicenses

 

1. Introdução (capítulo 1)

A. Saudação e ação de graças (1.1,2)

B. Agradecimentos (1.3-10)

C. Intercessão pelos irmãos (1.11,12)

2. Orientação aos cristãos de Tessalônica (2.1-17)

A. É necessário corrigir os desvios doutrinários (2.1,2)

B. A revelação do “homem do pecado” (2.3,4,10)

C. O caráter enganador do Mal (2.3-5)

A. O poder que o detém até agora (2.6,7)

B. O seu trabalho destruidor (2.8-10)

C. O final dos incrédulos (2.11,12)

D. Ação de graças e orações (2.13-17)

3. Exortação à oração e à disciplina (3.1-18)

A. Convocação a uma vida de oração (2.13-17)

B. Orientações sobre vida disciplinada (3.6-15)

C. Oração final e bênção apostólica (3.16)

D. Saudação final (3.17,18)

 

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2 TESSALONICENSES

 

Prefácio e saudações

 

1

tessalonicenses, em Deus nosso Pai e

no Senhor Jesus Cristo:

 

2

Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.

 

O testemunho da Igreja

 

3

continuamente render graças a Deus por

vós; aliás, como é justo, porquanto vossa

fé tem crescido muito, e o amor de cada

um de vós transborda de uns para com

os outros.

 

4

perante as igrejas de Deus devido a perseverança

e fé demonstrada por vós em

todas as perseguições e nas afl ições que

estais suportando.

 

5

julgamento de Deus, a fi m de que sejais

considerados dignos do Reino de Deus,

pelo qual sofreis.

 

6

retribua com afl ições os que vos causam

tribulações,

 

7

dê pleno alívio, bem como a nós, assim

que o Senhor Jesus se revelar do céu com

seus anjos poderosos em meio a chamas

fl amejantes.

 

8

e os que não são submissos ao Evangelho

de nosso Senhor Jesus.

 

9

a separação permanente da presença

do Senhor e da majestade do seu poder.

 

10

vier para ser glorifi cado nos seus santos e

exaltado em todos os que tiverem crido,

inclusive em vós que crestes em nosso

testemunho.

 

11

por vós, a fi m de que o nosso

Deus vos torne dignos da vossa convocação

e cumpra com poder todo bom

desejo e toda ação que resulta da fé.

 

12

será glorifi cado em vós, e vós nele, conforme

a graça de nosso Deus e do Senhor

Jesus Cristo.

 

O anticristo e o retorno de Jesus

 

2

nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa

reunião com Ele, vos suplicamos

 

1

primeira pessoa do plural como estilo literário de modéstia em suas epístolas (exceto em 2.5, nesta carta).

 

2

1.9). Entretanto, o testemunho cristão dos tessalonicenses foi tão destacado, que Paulo abriu uma exceção na tradição apostólica

para indicar a Igreja em Tessalônica como exemplo de fé em Cristo (1Ts 1.6; 2.14; 3.3).

 

3

envia do seu poder a cada pessoa, a fim de que possam desenvolver um caráter espiritual e moral ainda mais consagrado a Cristo

(1Pe 1.5,7). Ao mesmo tempo, Deus confirma seu julgamento para com os incrédulos e perseguidores (v.9; Fp 1.28).

 

4

punição pode ocorrer hoje (Rm 1.24-28), bem como no Dia do Juízo final.

 

5

apóstolo era testemunha viva e participante das alegrias e dos sofrimentos proporcionados pela fé cristã autêntica. Cristo agora não

pode ser visto fisicamente, e muitas pessoas negam até mesmo sua existência na pessoa do Espírito Santo. Contudo, em sua segunda,

gloriosa e derradeira vinda, será visto perfeitamente por todos, crentes e incrédulos. O Senhor virá acompanhado de uma classe

especial de anjos que chegarão à Terra para executar cabalmente sua vontade, castigando toda impiedade (Is 66.15; Ap 1.14).

 

6

divina, mediante a sua Palavra, teimosamente, se recusam a reconhecê-lo e adorá-lo como Salvador e Senhor de suas vidas

(2.10-12; Rm 1.28).

 

Capítulo 2

 

1

 

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3

 

2

crer seja infl uenciado, nem fi queis amedrontados

por causa de profecia, palavra

ou carta atribuídos indevidamente à

nossa autoria, como se o Dia do Senhor

já tivesse chegado.

 

3

por ninguém. Porquanto, antes

daquele Dia virá a apostasia e, então, será

revelado o homem da iniqüidade, o fi lho

da perdição.

 

4

tudo o que se chama Deus ou é objeto

de adoração, a ponto de se assentar no

santuário de Deus, apresentando-se

como Deus.

 

5

compartilhar convosco acerca desses

acontecimentos?

 

6

nesse momento, para que ele seja

manifestado no seu devido tempo.

 

7

já está em ação, restando tão somente

que seja afastado aquele que agora o

detém.

 

8

perverso, a quem o Senhor Jesus matará

com o sopro de sua boca e destruirá pela

gloriosa manifestação da sua vinda.

 

9

de acordo com a ação de Satanás, com

todo o poder, com sinais e com maravilhas

ilusórias,

 

expressas na primeira carta aos tessalonicenses. O apóstolo usa a palavra grega original

“presença”, dezoito vezes ao longo do NT, sempre se referindo à Segunda Vinda de Cristo. Aqui, o termo, se identifica mais com

o arrebatamento da Igreja, no sentido da “nossa reunião” com o Senhor (1Ts 4.13-19). Paulo ainda usa outras expressões gregas

para referir-se à triunfante volta do Senhor:

“revelação”, que é citada por três vezes nesse capítulo para indicar o surgimento do anticristo (vv.3,8,9; 1Co 1.7; 2Ts 1.7; 1Pe

1.7,13; 4.13).

 

2

antes desse maravilhoso e esperado evento. Um desses grandes sinais é a apostasia, literalmente “rebelião”; termo que, nas

Escrituras, tem o sentido de explícita “rebelião contra Deus e tudo o que procede de Deus”. Essa rebelião tem duas faces: uma

profunda e generalizada apatia em relação à fé em Jesus Cristo e à Palavra de Deus, seguida de violenta rebelião contra o Senhor

e seus seguidores em todo o mundo (Mt 24.10-12; 1Tm 4.1). João nos esclarece sobre o surgimento de “muitos anticristos”

ao longo da história (1Jo 2.18). Entretanto, esse “homem da iniqüidade” ou “homem do pecado”, mencionado por Paulo (o

mesmo de Ap 13), será o pior de todos, o qual será completamente arruinado por Cristo, assim como seu senhor: o Diabo (v.9;

Jo 17.12).

 

3

para reivindicar uma posição acima de todas as religiões e deuses. Ele afirmará ser Deus e fará seus pronunciamentos blasfemos

de um edifício físico, o qual chamará de “santuário” (Mc 13.14; Dn 11.36-45; Ap 13.1-15).

 

4

comunicar com a expressão grega “o que o está detendo”. O comitê de tradução da Bíblia King James acredita que a expressão,

que encontra-se em seu gênero neutro, mas com equivalente masculino no v.7 (o detém), tenha a ver com a atual permanência

e ministério da pessoa do Espírito Santo na vida dos crentes, que formam a Igreja do Senhor, e que detém o iníquo de revelar-se

à humanidade. No momento em que a Igreja for arrebatada, Satanás e seus anticristos estarão livres para cumprir todos os seus

desígnios sobre a terra (Mt 24.14; 28.19,20; Mc 13.10; Rm 15.16-24; Ap 5.9-11; 7.9; 15.4; 1Jo 2.18).

 

5

a humanidade. Entretanto, “o homem do pecado”, apesar de seus poderes, carisma e perspicácia, será facilmente derrotado por

Cristo. Paulo usa as expressões gregas

de Cristo para que o anticristo seja completamente “amarrado” (Dn 11.45; Ap 19.20). A expressão “manifestação” sempre

tem a ver com a Segunda Vinda de Cristo, com exceção de 2Tm 1.10, onde se trata da Primeira Vinda.

 

6

engano. Os cristãos, especialmente, deveriam manter-se afastados da mentira, poucas coisas são tão próprias do Diabo quanto

o desvio da verdade. Como ele não pode criar nada, copia tudo o que Deus criou e tenta aliciar glória e adeptos para sua

pessoa. Nos últimos tempos, intensificará suas obras de engano e perversão sobre toda a terra. Enviará seu mais fiel e poderoso

representante: o grande anticristo, que operará milagres e prodígios por meio da energia de Satanás, numa imitação blasfema

da obra do Filho de Deus (Jo 14.10). Satanás levará muitos ao engano por causa de “falsas impressões” (Mt 24.24). Quando

Hitler, por exemplo, invadiu a antiga Checoslováquia (hoje dividida em República Checa e Eslováquia), durante a Segunda Guerra

Mundial, o povo ouvia a seguinte mensagem partindo dos megafones do comboio em movimento: “Não temam! Eis que é

chegado o Messias, doravante vocês terão paz e pão!” Muitos judeus creram nessas promessas, bem como uma multidão de

cristãos entendeu que se tratava da Segunda Vinda de Cristo. Esse fato está registrado em vários documentos históricos.

 

2 TESSALONICENSES 2

 

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2 TESSALONICENSES 2, 3 4

 

10

provenientes da injustiça para os que estão

perecendo, porquanto rejeitaram o

amor à verdade que os poderia salvar.

 

11

uma espécie de poder sedutor, a fi m de

que creiam na mentira,

 

12

creram na verdade, mas decidiram usufruir

dos prazeres da injustiça.

 

Fortalecidos para fazer o bem

 

13

devemos sempre dar graças a Deus por

vós, pois Ele vos escolheu desde o princípio

para a salvação pela santifi cação feita

pelo Espírito e pela fé na verdade,

 

14

Evangelho que vos anunciamos, para alcançardes

a glória de nosso Senhor Jesus

Cristo.

 

15

e conservai as tradições que vos foram

ensinadas, tanto de viva voz, quanto

por meio das nossas cartas.

 

Oração de Paulo pelos crentes

 

16

Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu

eterna consolação e boa esperança pela

graça,

 

17

vos fortaleçam para fazerem sempre o

bem, tanto em atos como em palavras.

 

Paulo pede orações aos irmãos

 

3

para que a Palavra do Senhor seja

divulgada rapidamente e receba a devida

honra, como aconteceu entre vós.

 

2

dos homens perversos e maus, pois a fé

não é de todos.

 

3

e vos livrará do Maligno.

 

4

e continuareis a cumprir as orientações

que vos entregamos.

 

5

amor de Deus e na constância de Cristo.

 

Advertência contra a ociosidade

 

6

Jesus Cristo, ordenamos que vos

afasteis de todo irmão que vive sem trabalhar

e, portanto, não de acordo com a

tradição que recebestes de nós.

 

7

 

7

perecendo”: o prazer no pecado e nas vantagens adquiridas por meio do engano (v.12; Jo 3.19,20). Deus usará o próprio pecado

para castigar aqueles que seguirem as mentiras do anticristo, especialmente ao arrogar-se a Deus. Contudo, o Senhor jamais

perderá o controle da história. Tudo está nas mãos de Deus, tanto as forças do maligno (v.11), como o amor perdoador e salvador

dispensado aos arrependidos (v.13).

 

8

(v.12.13), as três pessoas da Trindade em ação (1Ts 1.1). A obra santificadora do Espírito Santo é realizada em todos os cristãos

sinceros, e não apenas em crentes especiais (1Ts 3.13; 4.3; 1Pe 1.2).

 

9

rabínicas. Por isso, a “tradição oral”, as orientações verbais e “escritas”, eram transmitidas de geração a geração, com extremo

cuidado e dedicação (1Co 15.3; Mt 15.2).

 

10

“levantar o abatido (desanimado), por meio de um eficaz encorajamento” (Rm 12.1). O sentido etimológico dessa rica expressão

é “chamar à parte para aconselhar” ou “advogar” (1Jo 2.1), palavra que também se tornou o próprio nome e título do Espírito

Santo, isto é, nosso Advogado (Jo 14.16,26).

 

Capítulo 3

 

1

1.5; Lc 22.32). Garante a fé depositada em sua pessoa (v.4; 2Tm 1.12). Dirige (expressão grega literal, usada, também, em Lc 1.79

e, 1Ts 3.11, em nosso coração para amá-lo de forma madura e fiel; habilita-nos a desenvolver uma paciência celestial em meio às

mais difíceis tribulações da vida (1Pe 2.21).

 

2

militar para indicar a necessidade do cumprimento da sua orientação. Os crentes deveriam cessar sua comunhão com os

cristãos que se entregassem ao ócio (literalmente:

uma forma severa de mostrar que os membros do Corpo devem cumprir fielmente com todas as suas obrigações como filhos de

 

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5 2 TESSALONICENSES 3

 

deveis seguir o nosso exemplo, pois não

vivemos de forma ociosa durante o tempo

que estivemos convosco,

 

8

ninguém; pelo contrário, trabalhávamos

dia e noite com esforço e fadiga, a fi m de

não sermos pesados a nenhum de vós;

 

9

assegurado, mas por que era nosso

objetivo vos oferecer exemplo em nós

mesmos, a fi m de nos imitardes.

 

10

vos ordenamos isto: Se alguém não quiser

trabalhar, também não coma.

 

11

entre vós andam desocupados, sem querer

trabalhar e se intrometendo na vida

particular dos outros.

 

12

admoestamos por nosso Senhor Jesus

Cristo que, trabalhando em paz, se alimentem

do seu próprio pão.

 

13

de fazer o bem!

 

14

orientações, expressas nesta carta, observai-

o atentamente e não tenhais contato

com ele, para que o mesmo se sinta envergonhado;

 

15

pelo contrário, chamai a atenção dele

como irmão.

 

Saudações e a bênção apostólica

 

16

vos dê continuamente a paz em todas

as circunstâncias. O Senhor seja com

todos vós!

 

17

próprio punho, a qual é um sinal em

todas as minhas epístolas. É dessa forma

que escrevo.

 

18

seja com todos vós.

 

Deus e cidadãos. Paulo já havia advertido os tessalonicenses sobre esse problema em sua primeira carta, no entanto, parece que

a situação havia ficado ainda pior (1Ts 4.11,12; 5.14). Paulo dava o exemplo de trabalhar para ganhar a vida, ainda que, como

mestre e apóstolo, tivesse o pleno direito de receber sustento pelo seu ministério (v.9; At 20.33-35; 1Co 9.3-14).

 

3

Am 7.12). O apóstolo não está ensinando que os cristãos não devam aceitar ofertas, nem dizendo que ele próprio nunca aceitava

hospitalidades, mas sim que não dependia de outras pessoas para obter seu sustento diário e modo de vida (1Ts 2.6-9).

 

4

 

5

rebelde de volta ao bom senso da fé em Cristo, ao arrependimento, e a uma vida piedosa em comunhão com os irmãos, como

convém aos filhos de Deus (Mt 18.10-35). A expressão “chamai a atenção” foi usada por Paulo em 1Ts 5.12, onde o mesmo verbo

foi traduzido por “aconselham”.

 

6

as pessoas (1Ts 5.28).

 

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